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segunda-feira, março 31, 2008

Língua de Gato



Não tarda nada venho cá falar deste livro que não só é bom (o texto) como é muito bom (o traço). Eu sei que por se tratar de banda desenhada há quem torça o nariz mas isso não importa, a literatura também usa sapatilhas. Por mim, tudo certo, dispenso sem remorsos os salamaleques à alta cultura; eu até gosto de policiais, futebol e era bem capaz de casar com uma senhora dona peixeira (o Bolhão vai fechar, tenho de ser rápido) desde que ela não insistisse demasiado - na saúde e sobretudo na doença - em solha frita e não me gritasse, todos os dias, «é o amôre» (fresquinho) aos ouvidos, lá pelas seis da matina, antes do mundo se recompor. O ideal seria que não tivesse bigode nem um bosque nas axilas. E roubasse no peso da sardinha para me comprar queijo e jornais no mesmo mercado onde um dia nos teríamos conhecido, com o IVA a 16% e as ruas muito limpas.

quinta-feira, março 27, 2008

kitchen - © Daniel M.


© Daniel M

terça-feira, março 25, 2008

Coliseu mas dos Recreios

Vai ao cinema, exposições, concertos?
Vou, mas prefiro jogar futebol. Tenho uma equipa, chama-se Brian Munique.

[Geoff Barrow dos Portishead - essa grande banda que estará no Porto amanhã, uma quarta feira sem liga dos campeões - em entrevista ao «Público».]

para o maradona que, salvo erro, só lê jornais estrangeiros

segunda-feira, março 24, 2008

A Little Something (but hey, they are having fun)

domingo, março 23, 2008

street - © Daniel M.

© Daniel M

terça-feira, março 18, 2008

Não vás ao mar

Não sei se conhecem a palavra «tóino». Conhecem certamente a palavra «Deus». Pois bem: que Deus nos livre de aturar tóinos (e tóinas, é claro). Mas como o altíssimo insiste em não resolver o problema, resta-me a pequena vingança de começar aqui mesmo a escrever «deus» com letra minúscula e «Tóinos» com maiúscula; até porque, apesar da omnipresença ser atributo pretensamente divino, são os Tóinos que me parecem estar em todo o lado.
porque o amor é um exército em combate num campo de flores / perdem-se braços e pernas / tornozelos e vértebras / mas cheira tão bem

- Daniel M. (Bootlegs - volume 8, o período bélico)

terça-feira, março 11, 2008

Stop You're Killing Me

Dylan Moran é uma das poucas criaturas, deste circo onde passamos os nossos dias, que consegue transformar um número de «stand-up comedy» numa história bem contada, em vez de se limitar a uma colagem de apontamentos de humor, a um repositório de piadas avulsas ou a um desconchavado comboio de «punch lines». Noutros formatos, há quem faça humor melhor do que ele, mas no palco, sem rede (apesar de haver muito artesanato naqueles textos), não conheço ninguém assim, tão pouco vulnerável às armadilhas da comédia «stand-up», a mais solitária de todas. No entanto, neste espectáculo para a Amnistia Internacional, ele usa, descaradamente, algumas ideias minhas. Tenho provas. Gente disposta a falar.


Parte 1:




Parte 2:

segunda-feira, março 03, 2008

É o que eu te digo: não há romance nas grandes cidades

não há romance nas grandes cidades - © Daniel M.

© Daniel M

domingo, março 02, 2008

Portanto, as pessoas

Não há nada de deslumbrante numa personalidade instável, toscamente imprevisível; nada de sublime naquelas pessoas que, mudando todas as semanas, são de cada vez uma só coisa. Interessam-me bem mais aquelas outras que são muitas coisas, todas as vezes. Apesar do fogo de artifício, estas últimas é que são raras. A surpresa, se for de boa colheita, é um espanto e um reconhecimento.