The briar and the rose
Não há um lado bom nem um lado mau. Por isso, quando se pede a alguém para que veja o lado bom da coisa (e qualquer coisa serve), na verdade o que se está a fazer é pedir para que o outro veja o que não existe. Nada de extraordinário, ver o que não existe não é difícil e se nos pedirem com jeitinho até se lá chega, talvez mesmo com uma perna às costas (apesar deste movimento me parecer bem complicado de executar, ainda que nos peçam com jeitinho).
O lado mau, espantem-se, também não tem casa própria mas esse então é muito fácil de ser encontrado. O que há de verdade é a desordem, os novelos, os labirintos, as esquinas, os cantos das mesas onde embatemos com o braço ou com a vida, sem querer, e às vezes dói como o raio e outras vezes, por feitiço, não custa nada.
Daniel M.
O lado mau, espantem-se, também não tem casa própria mas esse então é muito fácil de ser encontrado. O que há de verdade é a desordem, os novelos, os labirintos, as esquinas, os cantos das mesas onde embatemos com o braço ou com a vida, sem querer, e às vezes dói como o raio e outras vezes, por feitiço, não custa nada.
Daniel M.
<< Home