Rádio Pirata do Ar #18
Já a seguir vem um parágrafo roubado sem partir montras mas depois de saltar o Atlântico, ainda que por meios demasiado sofisticados para que o autor do salto (eu) possa receber mais do que 7.4 na pontuação de um júri acabadinho de sair do Comité Olímpico para abrilhantar este texto e que, como se adivinha, lá deve ter os seus critérios. Leiam com atenção que vale a pena:
«Entre as muitas coisas indispensáveis que me foram legadas por gênios anônimos, uma de minhas favoritas é a estrutura gramática do passado –o pretérito imperfeito, que lida com as coisas inacabadas; o pretérito perfeito, para os is que já receberam seus pingos; o pretérito mais-que-perfeito, um irônico e constante lembrete de que até o passado tem um passado, e de que a perfeição é implicitamente menos-que-perfeita.» - Noronha in Filthy McNasty.
Curso rápido de português do Brasil: colocar os pingos nos is = pôr os pontos nos iis
Daniel M.
«Entre as muitas coisas indispensáveis que me foram legadas por gênios anônimos, uma de minhas favoritas é a estrutura gramática do passado –o pretérito imperfeito, que lida com as coisas inacabadas; o pretérito perfeito, para os is que já receberam seus pingos; o pretérito mais-que-perfeito, um irônico e constante lembrete de que até o passado tem um passado, e de que a perfeição é implicitamente menos-que-perfeita.» - Noronha in Filthy McNasty.
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