I'm like everybody. My life is like an air-traffic controller. Moments of boredom broken up by moments of sheer terror.
Para ler uma entrevista recente do Tom Waits, dei quatro libras e umas moedas pela edição de Dezembro da revista The Word e um cd colado na capa como se fosse um presente. Não me arrependi. Só estes dois nacos valem, assim por alto, umas vinte libras, duas sandes de presunto e meia centena de conversas na esplanada com a Simone de Oliveira ou outra qualquer figura do mundo das cantigas:
«You like places in songs, don't you? Minneapolis, Kentucky Avenue. On this album you've got Elkhart, Indiana (..). My theory is that if you're going to make a song it's like packing someone a lunch. You've got to give me weather, a name of a town, you've got to give me something to do and something to eat.»
«Somebody told me if you're stuck in a song and you can't move, take out the best lines. Get rid of them. Now finish it. That's a good advice.»
A primeira destas citações é magnífica mas não passa de uma metáfora bem gizada sobre a escrita de canções. Por outro lado, esta última (apesar de ser vizinha da anterior e menos brilhante) pode muito bem sair à rua com outros sapatos. É que também na vidinha não basta deitar fora apenas o que é supérfluo, inútil ou irrelevante. Às vezes é preciso deixar coisas boas, importantes (as melhores até) para poder prosseguir. Levar uma canção até ao fim.
«You like places in songs, don't you? Minneapolis, Kentucky Avenue. On this album you've got Elkhart, Indiana (..). My theory is that if you're going to make a song it's like packing someone a lunch. You've got to give me weather, a name of a town, you've got to give me something to do and something to eat.»
«Somebody told me if you're stuck in a song and you can't move, take out the best lines. Get rid of them. Now finish it. That's a good advice.»
A primeira destas citações é magnífica mas não passa de uma metáfora bem gizada sobre a escrita de canções. Por outro lado, esta última (apesar de ser vizinha da anterior e menos brilhante) pode muito bem sair à rua com outros sapatos. É que também na vidinha não basta deitar fora apenas o que é supérfluo, inútil ou irrelevante. Às vezes é preciso deixar coisas boas, importantes (as melhores até) para poder prosseguir. Levar uma canção até ao fim.
<< Home