Conta Corrente
A Sara Pais e o Azia, acorrentaram-me. Mas se percebi bem, basta mencionar o título dos últimos cinco livros que eu li para me livrar da maldição. Ora isso também não é assim tão complicado:
1. «The Thin Man» - Dashiell Hammett
Um belo policial de um escritor com óbvio talento para o ofício e que foi classificado pela Dorothy Parker, num dos habituais louvores de contra-capa, como «the hottest writer on the east or west coast» (em claro desprezo pelo interior profundo).
2. «Anna Karenina» - Tolstoy
Na verdade ainda não acabei de ler o livro mas, caramba, são oitocentas e tal páginas e nesta altura já li o suficiente para não confundir, por exemplo, o Stepán Arkádyich Oblónsky com o Konstantín Dmítrich Lévin e, sobretudo, este último com o seu irmão Nikolái Dmitrich Lévin. Dificuldades em transportar o calhamaço para o espaço público dificultam o avanço na leitura. Espero que conte.
3. «Everyman» - Philip Roth
Não é fácil envelhecer. Capa vermelha.
4. «The Essential Pritchett» - V.S. Pritchett
Mais um que ainda não li na totalidade mas o capítulo «Travel Writing» é muito bom (sobretudo o texto sobre Londres) e não devo demorar a voltar a esta compilação para ler as «Short Stories» e o resto. Por enquanto, fica arrumado na prateleira do «amanhã talvez».
5. «All the pretty horses» - Cormac McCarthy
Um relato da viagem, a cavalo, de dois rapazes (mais um) pelo México. Prosa enxuta e diálogos curtos (as personagens são de poucas palavras) mas excelentes.
You still seein that Barnett girl?
He shook his head.
She quit you or did you quit her?
I don’t know.
That means she quit you.
Yeah.
Também tenho lido uma famosa publicação em fascículos, conhecida entre os especialistas por «O Jogo», na esperança de encontrar esta frase: «Barcelona vende Messi ao Porto em troca de duas francesinhas e um fino». Em vão.
Ofereço agora ao Elton xythtk, à Helena Vastulec, ao Noronha McNasty, ao António Figueira (sai às sextas) e à empresária Triciclo, a oportunidade de se juntarem à corrente ou, em alternativa, um motivo para me insultarem.
1. «The Thin Man» - Dashiell Hammett
Um belo policial de um escritor com óbvio talento para o ofício e que foi classificado pela Dorothy Parker, num dos habituais louvores de contra-capa, como «the hottest writer on the east or west coast» (em claro desprezo pelo interior profundo).
2. «Anna Karenina» - Tolstoy
Na verdade ainda não acabei de ler o livro mas, caramba, são oitocentas e tal páginas e nesta altura já li o suficiente para não confundir, por exemplo, o Stepán Arkádyich Oblónsky com o Konstantín Dmítrich Lévin e, sobretudo, este último com o seu irmão Nikolái Dmitrich Lévin. Dificuldades em transportar o calhamaço para o espaço público dificultam o avanço na leitura. Espero que conte.
3. «Everyman» - Philip Roth
Não é fácil envelhecer. Capa vermelha.
4. «The Essential Pritchett» - V.S. Pritchett
Mais um que ainda não li na totalidade mas o capítulo «Travel Writing» é muito bom (sobretudo o texto sobre Londres) e não devo demorar a voltar a esta compilação para ler as «Short Stories» e o resto. Por enquanto, fica arrumado na prateleira do «amanhã talvez».
5. «All the pretty horses» - Cormac McCarthy
Um relato da viagem, a cavalo, de dois rapazes (mais um) pelo México. Prosa enxuta e diálogos curtos (as personagens são de poucas palavras) mas excelentes.
You still seein that Barnett girl?
He shook his head.
She quit you or did you quit her?
I don’t know.
That means she quit you.
Yeah.
Também tenho lido uma famosa publicação em fascículos, conhecida entre os especialistas por «O Jogo», na esperança de encontrar esta frase: «Barcelona vende Messi ao Porto em troca de duas francesinhas e um fino». Em vão.
Ofereço agora ao Elton xythtk, à Helena Vastulec, ao Noronha McNasty, ao António Figueira (sai às sextas) e à empresária Triciclo, a oportunidade de se juntarem à corrente ou, em alternativa, um motivo para me insultarem.
<< Home