O Euro num parágrafo
Pelo menos antes da competição aquecer, as melhores equipas, à entrada do Euro 2008, são a Espanha e a Itália. Isto é, contudo, irrelevante. A Espanha usa habitualmente a qualidade dos seus jogadores para abrilhantar o masoquismo da derrota e a Itália nunca precisou de grandes equipas para ganhar o que quer que fosse. Por outro lado, a Polónia pode vir a ser a nova Grécia mas a Grécia já não pode ser a Grécia antiga. Por que razão o treinador francês deixou de fora o Flamini e levou o Anelka e a sua playstation é coisa que me escapa pois Flamini é, dos jogadores vulgares, o mais genial. Talvez Portugal não volte afinal tão cedo se o Moutinho e o Deco continuarem a dar de comer à catrefada de extremos gulosos que nós albergamos (o Quaresma, mesmo no banco, tem pedido insistentemente a bola) como as crianças alimentam os cisnes no lago Neuchatel e o Sr. Zé serve bifanas ao balcão da Casa da Madeira. Face ao Dólar, o Euro continua em alta. Até ao final de Junho, Barack Obama é Luca Toni.
<< Home