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quinta-feira, março 02, 2006

Summertime (parte 4)

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Esta história padece de uma violenta inquietude, engendrando avanços e recuos como se pudesse evitar – e não pode – o momento em que Natacha descobre o seu marido sem vida mas com a morte, de tão nova, ainda incapaz de lhe roubar o dourado da pele e os demais vestígios do verão. Saiba-se assim o modo como ela lhe procura os pulsos e o peito com as mãos e depois com tudo: cabeça, seios, pernas, orelhas, vértebras, o ar dos pulmões. E quando vencida pelo cansaço, Natacha ergue o rosto e descobre David, o amante, a olhá-la em silêncio da varanda, tomado pelo terror e deslumbre do seu plano. As árvores quietas assustam.

Foi sempre Steve que ela amou mas saber de um homem capaz de por ela se acercar de tão extrema loucura enche-a, repentinamente, de orgulho e, por entre as lágrimas verdadeiras, espanta-se da sua própria crueldade.

[the end]

Daniel M.